segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pra você Guará


Se ainda não foi, vá agora! O Guará Matos (totalmente demais!) inaugurou o mais aconchegante e inesquecível happy hour de todos os tempos. Hoje saí de lá de alma lavada cantando com o Lobão e com uma tontura leve e fina graças a algumas doses do drink de limão (acho que é especialidade da casa). O dono blá (apelido carinhoso pra blablabla no telecoteco) é o anfitrião mais tudo que você puder imaginar. Caramba, ele pendurou quadros de Tarsila a Portinari nas paredes... só de olhar você se enche de inspiração! Mas eu gostaria de ter chegado na estréia - luminosamente estrelada por Cartola!!! Mas tem como viajar pra estréia e apreciar (vá lá pra você ver). Guará, querido, você não tem NOÇÃO do que fez com a minha alma hoje. Muitos vivas! Que sensibilidade... Senti-me em casa!!!!!!!!!!!! "Se eu ainda pudesse fingir que te amo, ai, se eu pudesse... mas não posso não devo fazê-lo, isso não acontece" Demaaaaaaaais! To-tal-men-te demais!

domingo, 19 de setembro de 2010

Segredo

Por causa da minha posição profissional não deveria dizer isso, mas respaldada por uma cláusula pétrea constitucional, eu direi.
1) O melhor debate de todos os tempos: vice-presidenciáveis.
2) São 12 os candidatos a presidente da república. Por que a mídia escolhe sempre 4???????????
Tem coisas que só a philco faz pra você.
Tenho dito ponto com ponto beérre. (Que tal, guará matos? Você que anda inaugurando novas casas poderia pensar no tenho dito ponto com ponto beérre, hãm? Tô dentro)

Para Erikah, Wanderley e cia ltda.


A Erikah postou um comentário tão absolutamente intenso no post anterior (o que não se manifesta como novidade, tendo em conta a sua rotineira forma de transcender o nada que nos cerca), que me fez pensar, e pensar, e repensar pra então concluir: "putz, não sou extraordinária assim, cara!". E então recordei a frase do Carlos Drummond "sem feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade". Verdade, viu Erikah e companhia ilimitada? Tive vários amores eternos que duraram alguns meses, outros improváveis casos que se tornaram casamentos, tenho um filho pequeno e às vezes simplesmente não sei o que fazer pra ser melhor pra ele do que sempre fui pra mim mesma. Tenho medos (das não-escolhas, essencialmente), alergia a esmalte (e o hipoalergênico sempre me chateia porque não brilha tanto, porque não dura o suficiente, porque custa dez vezes o valor que as mulheres não alérgicas pagam para terem unhas lindas), um meio-marido que não entendo, coisas, histórias e pessoas passadas que vez em sempre me revisitam sem motivo aparente. Tenho dores agudas nos pés quando fico tensa (ponto fraco dos piscianos, verdade! juro!) e passo horas a fio planejando como fazer aquela oração que vai salvar meu dia. Sou crédula e me perco entre lágrimas quando vislumbro boas coisas, pessoas generosas, novidades reais, imaginação fértil e sexo intenso. Portanto, a junção de marte e vênus vai sendo descoberta dia após dia e as quedas e cicatrizes é que tornam as pernas lindas! Celulites, estrias e o adeus do homem que você pensou que seria eternamente seu não são catástrofes reais. Ser feliz com todos os buracos dos pregos tirados das paredes da alma é que verdadeiramente fará de você uma pessoa leve. E digo mais: tá doendo? Vai passar. Ah se vai! E haverá um momento lindo na sua vida em que você sentirá de forma quase sobrenatural que apesar de... você está de pé. Isso, amores, fará com que Drummond tenha toda razão!
P.S: Sobre o Wanderley: captou a mensagem escrita bem lá no fundo dos olhos lindos do Chico, querido! Beijo na alma.
mais pê-ésses: Guará querido lindo, fofo, genial: irei ao bar do "blá", certamente e vou me deliciar, eu sei. Isaac, amore: também sinto saudade demais, mas a morte dela (a saudade) se dá na infinitude do momento em que leio você nas escolhas textuais mais sintonizadas ever!

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Leve


Toma minhas fragilidades em teus braços fortes porque faz tempo, muito tempo... Agarra minha disponibilidade e aproveita, toma tudo isso pra si, porque uma palavra dita assim, no escuro da distância, não fere, mas apetece e cola os cacos (TEUS POBRES CACOS. ESTOU INTEIRA). Traze-me de volta à tona, à tua superfície, ao teu universo, porque tenho estado tão minha, tão solta, tão leve, que não caibo mais em tuas pequenas frestas, nem posso aceitar no alto de minha torre de amor próprio tuas parcelas de carinho. Toma, aliás, a ti mesmo, e anda rumo ao nada que escolheste porque eu, querido amor, amado amigo!!! Eu tenho estado leve, solta, entregue e feliz assim! Não tenho mais saúde pra te acolher (o que é de público, uma atrasada pena)! Mesmo assim, te surpreendas: estou como nunca, jamais, tempo algum impermeável à dor.