quarta-feira, 27 de maio de 2009

Clarisseando

"Estou tão assustada que só poderei aceitar que perdi se alguém estiver me dando a mão. Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei de alegria. Muitas vezes, antes de amanhecer, nessa pequena luta por não perder a insconsciência e voltar ao mundo real, e muitas vezes antes de ter coragem de mergulhar na grandeza do sono, finjo que alguém me está dando a mão e então vou, vou para a enorme ausência de forma que é o sono. E quando mesmo assim não tenho coragem, então sonho... Enquanto escrever e falar, de hoje em diante, vou ter que fingir que alguém está segurando a minha mão"

(in: A paixão segundo G.H.)

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