quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Preste atenção, amor.




Houve tempo em que havia medo em mim. Como se as verdades que sinto pudessem sabotar algo de sagrado acaso reveladas. Mas o sagrado está em que o amo. Permita-se apaixonar por mim assim, como era antes. Sem máscaras e sem falsas expectativas, sem medos e sem ciúme, sem fraqueza e sem pesar: só eu, você e o amor. Só nossas vontades e nossas purezas, apenas nossos mundos sintonizados na clareza do olhar. Permita-se contemplar a chuva e ver poesia no vento. Fechar os olhos e sentir meu cheiro, pensar em nós e fazer malabarismos pra estarmos juntos. Não se defenda do que digo com silêncio e terá a sensação de renascer, haverá o etéreo pousado em nossas mãos.

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