segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Curtas

Estive pensando em gente que passou pela minha vida furtivamente. Porque fim de ano seeeempre me remete às pessoas, àquilo que tenho feito por elas no curso dos anos, as marcas que deixo ou que trago comigo. Conclusão: tem gente boa que passou e que eu gostaria que tivesse permanecido. Em qualquer caso, não dá mais tempo.


Em 2009 descobri qual a lição de humanidade preciso aprender: superar as mágoas (descobri que guardo várias) e seguir adiante reconstruindo aquilo que fui de mais puro, que aceitava as coisas sem esse carimbo de que trago no peito agora, como se tudo fosse durar pra sempre. As coisas não duram pra sempre. As dores e as levezas passam. Eu já tive essa consciência mas perdi não sei por que cargas d'água. Acho que era o que havia de melhor em mim.


Amor. Putz... Difícil. Depende do que estamos sentindo sobre nos mesmos, né? Eu não sei que rumo vai tomar. Não mesmo. Mas também não desejo saber de antemão. Só sei que fica um pouco cinza sem amor. Pelo menos sem predisposição pra aceitar, tocar, perdoar. Eu ainda quero ou não estaria mais aqui.


E mais uma pra galeria da nostalgia: tenho sentido uma vontade danada de mandar postais, cartões de natal, lembrancinhas pra gente querida pelos correios. Só que com tudo de virtualidade que já se instalou na minha vida percebi que faz anos que o único endereço que registro das pessoas é o eletrônico. Então fica na vontade (mais uma coisa na lista interminável de milagres para fazer acontecer no ano que vem).

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