segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

To real life!



Quando te olhava e beijava, acariciava e amava, quando andávamos de mãos dadas na praça, e quando íamos ao cinema sem nos importar com que filme assistir, queria apenas ter pra onde voltar. E era doce saber-me em teus olhos e acariciar os relevos de tuas impressões digitais sobre minha pele quando não estavas ali. E a sutileza de planejar futuros filhos, escolhas perfeitas, a casa dos sonhos, o amor para sempre... me mantinha viva, positiva, indiferente aos rigores do tempo, aos desgastes da convivência. Renovávamos os planos diariamente e tantas primeiras vezes nos davam a sensação de estarmos eternamente suspensos num espaço de ternuras, pertencendo um ao outro sem medida. Mas por um capricho da vida real (e nela não há muitas eternidades disponíveis, reconheço), tu te tornaste um homem comum, desses que se esvaem como vapor de perfume barato, desses que não fazem falta, que se pode esquecer com a busca de outro amor. Aquele de ti que me pertenceu hoje reside protegido num espaço-tempo de sonhos e vez em quando sai pra passear dentro de mim, sussurrando estrelas.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Mad News... Obrigada pela compreensão... Não sei se viu este post... então estou te enviando...

http://meme.yahoo.com/maria_florzinha/p/bGeq--0/

Maria Florzinha...