Já não existes pra mim. A ternura dos dos renitentes descabe no meu mundo e lancei à distância a idiossincrática melodia da tua voz. O que podes lembrar, se quiseres, é que houve tempo de pertencer e caber, e houve pérola entre mãos molhadas quando os nãos e enquantos moravam além do território preciso do nosso estranho amor. Ficará, no entanto, a marca indelével das canções que inventamos pra cabermos um no outro. Persistirão as tentativas, os reencontros, as descobertas. Pesarão os rumores de eternidade, as promessas de futuro, a vida que não geramos, a casa não não vimos erguida, aquele jardim de encantos e o nosso quase sexto aniversário. Haverá vez ou outra o insistente pesar e pesarás maldição mas ... sobre todas as coisas, já não existes pra mim.
3 comentários:
Que pese, então.
Abraços.
Mas ficarão as lembranças, que são inevitáveis, quando algo foi marcante em nossa vida.
Um abraço
Oi Belle,
tudo passa, só o que foi vivido com amor, mesmo morto, perdura.
Deixo um grande abraço a ti.
Até mais!
Bjs!
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